A Câmara da Lousã criticou hoje a degradação da qualidade dos transportes alternativos ao comboio na ligação a Coimbra e exortou a empresa de camionagem a cumprir até ao fim o contrato firmado com a CP. Em comunicado, a autarquia defende que o serviço deve “apresentar padrões de qualidade” e que cabe à empresa tomar “medidas urgentes para não penalizar, ainda mais, os utilizadores” nas viagens entre Serpins, no concelho da Lousã, e Coimbra, com passagem por Miranda do Corvo. Nesta “tomada de posição”, o executivo liderado por Luís Antunes (PS), que é também presidente da assembleia geral da Metro Mondego (MM), afirma que a empresa responsável pelos transportes provisórios do ramal ferroviário da Lousã, agora integrado no futuro Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), deve promover “as condições adequadas para a satisfação dos utilizadores (…) até ao final do contrato atual”, em 31 de agosto. “Nos últimos dias, através de relatos de munícipes e utilizadores do serviço, têm-nos sido enumeradas diversas situações negativas que têm ocorrido nos transportes alternativos ao SMM”, acrescenta, para lamentar casos “que revelam a degradação da qualidade do serviço” prestado. Os relatos e reclamações “têm tido o devido encaminhamento para a sociedade Metro Mondego e para a entidade contratante dos serviços”, a Comboios de Portugal (CP). O Ramal da Lousã, entre Serpins e Coimbra, funcionava desde 1906 e foi encerrado há quase nove anos para obras que visavam a instalação de um sistema de metro ligeiro, que deveria circular na ferrovia centenária e num novo circuito urbano a construir em Coimbra. Criada em 1996, com o objetivo de instalar o novo sistema de transporte, em substituição do comboio convencional, a MM tem uma estrutura acionista liderada pelo Estado, que atualmente inclui participações minoritárias da CP, Infraestruturas de Portugal e municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. A intervenção no canal ferroviário, numa extensão de 35 quilómetros, começou em finais de 2009, por iniciativa do último Governo de José Sócrates, mas as empreitadas foram suspensas algum tempo depois devido a problemas financeiros. Nos últimos oito anos, com a via férrea encerrada, os utentes têm sido servidos por autocarros, ao abrigo de sucessivos concursos da responsabilidade da CP, que tem assumido encargos de vários milhões de euros à espera que o problema seja resolvido pelo Estado. Após investimentos públicos no Ramal da Lousã que rondam os 150 milhões de euros, segundo diferentes estimativas, a que se juntam encargos com o edifício-sede, em Coimbra, e vencimentos das administrações e funcionários da Metro Mondego, o Governo de António Costa anunciou, em junho de 2017, que o metro previsto desde pelo menos 1993 seria substituído por um sistema de autocarros elétricos do tipo “metrobus”. No dia 02 de julho, em Penacova, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, informou que o primeiro concurso público do Sistema de Mobilidade do Mondego, no Ramal da Lousã e em Coimbra, será lançado no início de 2019.
31-07-2018
A Câmara da Lousã criticou hoje a degradação da qualidade dos transportes alternativos ao comboio na ligação a Coimbra e exortou a empresa de camionagem a cumprir até ao fim o contrato firmado com a CP. Em comunicado, a autarquia defende que o serviço deve “apresentar padrões de qualidade” e que cabe à empresa tomar “medidas urgentes para não penalizar, ainda mais, os utilizadores” nas viagens entre Serpins, no concelho da Lousã, e Coimbra, com passagem por Miranda do Corvo. Nesta “tomada de posição”, o executivo liderado por Luís Antunes (PS), que é também presidente da assembleia geral da Metro Mondego (MM), afirma que a empresa responsável pelos transportes provisórios do ramal ferroviário da Lousã, agora integrado no futuro Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), deve promover “as condições adequadas para a satisfação dos utilizadores (…) até ao final do contrato atual”, em 31 de agosto. “Nos últimos dias, através de relatos de munícipes e utilizadores do serviço, têm-nos sido enumeradas diversas situações negativas que têm ocorrido nos transportes alternativos ao SMM”, acrescenta, para lamentar casos “que revelam a degradação da qualidade do serviço” prestado. Os relatos e reclamações “têm tido o devido encaminhamento para a sociedade Metro Mondego e para a entidade contratante dos serviços”, a Comboios de Portugal (CP). O Ramal da Lousã, entre Serpins e Coimbra, funcionava desde 1906 e foi encerrado há quase nove anos para obras que visavam a instalação de um sistema de metro ligeiro, que deveria circular na ferrovia centenária e num novo circuito urbano a construir em Coimbra. Criada em 1996, com o objetivo de instalar o novo sistema de transporte, em substituição do comboio convencional, a MM tem uma estrutura acionista liderada pelo Estado, que atualmente inclui participações minoritárias da CP, Infraestruturas de Portugal e municípios de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo. A intervenção no canal ferroviário, numa extensão de 35 quilómetros, começou em finais de 2009, por iniciativa do último Governo de José Sócrates, mas as empreitadas foram suspensas algum tempo depois devido a problemas financeiros. Nos últimos oito anos, com a via férrea encerrada, os utentes têm sido servidos por autocarros, ao abrigo de sucessivos concursos da responsabilidade da CP, que tem assumido encargos de vários milhões de euros à espera que o problema seja resolvido pelo Estado. Após investimentos públicos no Ramal da Lousã que rondam os 150 milhões de euros, segundo diferentes estimativas, a que se juntam encargos com o edifício-sede, em Coimbra, e vencimentos das administrações e funcionários da Metro Mondego, o Governo de António Costa anunciou, em junho de 2017, que o metro previsto desde pelo menos 1993 seria substituído por um sistema de autocarros elétricos do tipo “metrobus”. No dia 02 de julho, em Penacova, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, informou que o primeiro concurso público do Sistema de Mobilidade do Mondego, no Ramal da Lousã e em Coimbra, será lançado no início de 2019.
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