Saber comunicar com os utentes é essencial, alerta o sociólogo Fausto Amaro, presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS), a propósito do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. O responsável sublinha que "os cuidados de saúde primários são essenciais na prevenção do suicídio, sendo necessário que estes estejam interligados com os serviços de Psiquiatria e Saúde Mental". É nesse contexto que um dos oradores convidados do Colóquio que se realiza dia 9 de setembro é o médico de família João Rodrigues, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN). "Nunca se podem utilizar expressões banais" Este trabalho de equipa, multidisciplinar, contribui para que os profissionais de saúde saibam como falar com uma pessoa que se suspeita ter tendências suicidas ou que diga mesmo ao médico que pretende por fim à vida. “É uma área muito delicada, que exige muita formação, porque nunca se podem utilizar expressões banais, como ‘Isso não faz sentido’, ou ‘Tudo vai passar’.” Fausto Amaro reforça que “saber comunicar com os utentes é essencial, assim como, em caso de dúvida, é preciso saber quando se deve perguntar se a pessoa quer mesmo morrer e, de seguida, ajudá-la a encontrar uma alternativa, sem nunca desvalorizar o que ela está a sentir”, destaca igualmente o papel da comunicação social, "que deve ser vista como um parceiro fundamental". Na sua opinião, "é importante saber-se dar a notícia de um suicídio, para que se evitem mais casos por imitação", sublinha. Torna-se assim importante dar formação aos jornalistas, “para que essa notícia seja dada de modo a que se passe a mensagem de que há alternativa a esse comportamento”. Além de Fausto Amaro, na sessão de abertura do Colóquio do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, que decorrerá no Museu Municipal Álvaro Viana de Lemos, estará presente Ana Ferreira, vereadora da Câmara Municipal da Lousã, e Álvaro de Carvalho, diretor do PNSM/DGS e coordenador do PNPS. Com início às 14h30, a iniciativa inclui uma conferência intitulada "Baleia Azul: trilhos e exuberâncias de inquietações larvares", que será proferida pelo psiquiatra Carlos Brás Saraiva.
31-08-2017
Saber comunicar com os utentes é essencial, alerta o sociólogo Fausto Amaro, presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS), a propósito do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. O responsável sublinha que "os cuidados de saúde primários são essenciais na prevenção do suicídio, sendo necessário que estes estejam interligados com os serviços de Psiquiatria e Saúde Mental". É nesse contexto que um dos oradores convidados do Colóquio que se realiza dia 9 de setembro é o médico de família João Rodrigues, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN). "Nunca se podem utilizar expressões banais" Este trabalho de equipa, multidisciplinar, contribui para que os profissionais de saúde saibam como falar com uma pessoa que se suspeita ter tendências suicidas ou que diga mesmo ao médico que pretende por fim à vida. “É uma área muito delicada, que exige muita formação, porque nunca se podem utilizar expressões banais, como ‘Isso não faz sentido’, ou ‘Tudo vai passar’.” Fausto Amaro reforça que “saber comunicar com os utentes é essencial, assim como, em caso de dúvida, é preciso saber quando se deve perguntar se a pessoa quer mesmo morrer e, de seguida, ajudá-la a encontrar uma alternativa, sem nunca desvalorizar o que ela está a sentir”, destaca igualmente o papel da comunicação social, "que deve ser vista como um parceiro fundamental". Na sua opinião, "é importante saber-se dar a notícia de um suicídio, para que se evitem mais casos por imitação", sublinha. Torna-se assim importante dar formação aos jornalistas, “para que essa notícia seja dada de modo a que se passe a mensagem de que há alternativa a esse comportamento”. Além de Fausto Amaro, na sessão de abertura do Colóquio do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, que decorrerá no Museu Municipal Álvaro Viana de Lemos, estará presente Ana Ferreira, vereadora da Câmara Municipal da Lousã, e Álvaro de Carvalho, diretor do PNSM/DGS e coordenador do PNPS. Com início às 14h30, a iniciativa inclui uma conferência intitulada "Baleia Azul: trilhos e exuberâncias de inquietações larvares", que será proferida pelo psiquiatra Carlos Brás Saraiva.
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