A nova Lei dos Baldios ameaça a capacidade de as comunidades “resistirem à crise”, disse hoje uma investigadora da Universidade de Coimbra (UC), congratulando-se com um pedido de fiscalização sucessiva da constitucionalidade da lei subscrito por 24 deputados. “Esperemos que a declaração de inconstitucionalidade seja um primeiro passo para a construção de alternativas comunitárias e um futuro sustentável para os baldios”, afirmou Rita Serra, do Centro de Estudos Sociais (CES) da UC, considerando que o diploma “abre caminho para a privatização” desses terrenos. Esta opinião é partilhada pelo advogado José Augusto Ferreira da Silva, que tem acompanhado a problemática dos baldios em municípios ligados à Serra da Lousã, no distrito de Coimbra. Rita Serra colabora com os compartes dos baldios de Vilarinho (Lousã) em projetos que visam promover a ligação dos cidadãos à propriedade comunitária e um maior envolvimento na sua administração. A Lei nº 72/2014 “vem alargar as possibilidades de alienação” dos baldios e levará as comunidades “a deixarem de exercer a gestão coletiva, aumentando o património das juntas de freguesia”, concluiu Ferreira da Silva.
21-03-2015
A nova Lei dos Baldios ameaça a capacidade de as comunidades “resistirem à crise”, disse hoje uma investigadora da Universidade de Coimbra (UC), congratulando-se com um pedido de fiscalização sucessiva da constitucionalidade da lei subscrito por 24 deputados. “Esperemos que a declaração de inconstitucionalidade seja um primeiro passo para a construção de alternativas comunitárias e um futuro sustentável para os baldios”, afirmou Rita Serra, do Centro de Estudos Sociais (CES) da UC, considerando que o diploma “abre caminho para a privatização” desses terrenos. Esta opinião é partilhada pelo advogado José Augusto Ferreira da Silva, que tem acompanhado a problemática dos baldios em municípios ligados à Serra da Lousã, no distrito de Coimbra. Rita Serra colabora com os compartes dos baldios de Vilarinho (Lousã) em projetos que visam promover a ligação dos cidadãos à propriedade comunitária e um maior envolvimento na sua administração. A Lei nº 72/2014 “vem alargar as possibilidades de alienação” dos baldios e levará as comunidades “a deixarem de exercer a gestão coletiva, aumentando o património das juntas de freguesia”, concluiu Ferreira da Silva.
Leia também:
SÓCIOS APROVAM POR UNANIMIDADE PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2026
Os associados da ADIC reuniram-se em Assembleia Geral Ordinária no passado dia 29 de novembro de 2025, tendo como ponto central da ordem de trabalhos a discussão e votação do Programa de Ação e do Orçamento para o ano de 2026
06-12-2025
Ler mais
AQUISIÇÃO DE GERADOR DE ENERGIA
A ADIC adquiriu um novo gerador de energia a fim de dar apoio e suporte ao seu Equipamento Social – Centro Social
25-11-2025
Ler mais
CONTAGEM DECRESCENTE PARA O NATAL: falta um mês!
Os utentes de CD e ERPI já começaram a entrar no espírito natalício
24-11-2025
Ler maisEste site além de cookies necessários para o seu correto funcionamento, utiliza cookies para apresentar funcionalidades, otimizar conteúdos, personalizar anúncios e integrar funcionalidades de redes sociais e análise de tráfego. Essa informação recolhida é partilhada com parceiros das áreas e pode ser utilizada no uso dos respetivos serviços. Saber mais