Oficina de Segurança tem casa nova na Lousã
No dia 16 de março foram inauguradas, no piso superior do Parque Municipal de Exposições, as novas instalações da Oficina de Segurança, um projeto da Autarquia que conta, em dez anos, com cerca de 22 000 visitas. Com um espaço renovado e com um conceito mais atual, a nova Oficina de Segurança é composta por três espaços: A casa da “Preventinha”, a Pista da “Violeta Stop” e a Floresta do “Zé Carumas”, sendo que, em cada um dos espaços, é abordada a temática dos riscos domésticos, rodoviários e florestais. Também as mascotes foram renovadas apresentando agora uma imagem mais apelativa. Os objetivos da Oficina de Segurança visam essencialmente sensibilizar a comunidade através das mensagens pelos mais novos, prevenir situações de risco, consciencializar a criança/jovem para a autoproteção e promover um espírito solidário na segurança de todos. A Oficina de Segurança está aberta a alunos do pré-escolar e 1º ciclo, mediante marcação prévia.
22-03-2015
Ler maisAutonomia e qualidade de vida na velhice
A noção de autonomia refere-se à competência que as pessoas, têm para tomarem as decisões por si próprias e de determinarem quais as normas e procedimentos mais adequados para si independentemente da vontade dos outros e está relacionada com a de qualidade de vida por ambas estarem associadas à saúde mental do idoso. Neste contexto, este conceito é o critério utilizado para aferir as condições em que vivem todos os idosos e está relacionado com as condições materiais como a habitação o saneamento básico, o estado de saúde, o contexto económico, a educação, os factores sociodemográficos (idade, estado civil, género, etnia, entre outros) e sociais (as relações interpessoais com a família, amigos, vizinhos). Todos estes factores poderão contribuir para influenciar a maneira como os idosos interpretam a vida e se relacionam com os outros e com eles próprios, constituindo o que se chama “o bem-estar psicológico”. Este conceito procura definir a percepção avaliativa que o idoso tem da sua própria existência, através da sua satisfação com a vida (valorização cognitiva) e da afectividade (atitudes manifestadas em relação a essa mesma avaliação), onde pode ser bastante influenciado por factores ambientais, socioculturais e pelo seu estado de saúde (mental e físico), constituindo um aspeto subjetivo que poderá influenciar o equilíbrio interno do organismo e a sua felicidade. Nessa perspectiva o processo de envelhecimento é marcado por alterações de natureza biológica, provocadas pela degradação gradual das competências de ajustamento da sua anatomia física, onde se assiste posteriormente a um aumento progressivo da vulnerabilidade do corpo à doença e à incapacidade, psíquicas relacionadas com as capacidades psicológicas que os indivíduos podem dispor para se adaptarem às mudanças no meio ambiente físico e social. Estas competências abrangem, entre outras áreas ligadas à saúde mental, as funções cognitivas, a afectividade, a autonomia, as aptidões para a aprendizagem e a memória, entre outras competências ligadas à estabilidade emocional. As sociais compreendem o processo de modificação de funções, preceitos sociais e costumes, em conformidade com a sociedade e a cultura na qual está inserido, em relação às expectativas e comportamentos geralmente esperados para os idosos. Envelhecer constitui um processo natural da vida e acontece gradualmente ao longo do tempo. As alterações associadas à idade manifestam-se de maneira diferente em cada pessoa, em idades mais jovens ou mais avançadas. Enquanto algumas pessoas envelhecem quase sem perdas de competências, outras sofrem de enfermidades e incapacidades ou estão dependentes de terceiros para quase todas as actividades vitais. O envelhecimento não se restringe a uma transformação exclusivamente biológica, pois as condições socioeconómicas, a vida pessoal, o estilo de vida, as habilitações académicas, a actividade profissional exercida, a alimentação, os hábitos de risco como o consumo de álcool, tabaco, drogas, poderão contribuir para atrasar ou adiantar a sua acção nesse sentido, pelo que podemos considerar dois tipos de envelhecimento: O normal e o patológico. O considerado normal não é uma doença, mas uma sucessão de alterações biológicas que acontecem sem estarem associadas a uma patologia. Embora possam existir alterações no organismo das pessoas, estas continuam a ser competentes a nível físico e mental, sendo capazes de viver de maneira autónoma e independente. O envelhecimento patológico refere-se às alterações provocadas pelas doenças associadas a um determinado grupo etário e que são independentes das transformações consideradas normais. Estão relacionadas com o declínio característico das funções provocadas pelo processo de senescência normal, podendo contribuir para a diminuição da capacidade funcional e causar um aumento da necessidade de cuidados de saúde e do apoio de outras pessoas para a realização das suas atividades diárias e na origem de diversas como, a Osteoporose, a Artrite Reumatoide, a Hipertensão, a Diabetes, a doença de Alzeimer e a de Parkinson entre outras. Nesse sentido na velhice a autonomia e a qualidade de vida do idoso, está comprometida pela existência destas incapacidades resultantes de deficiências provocadas pelo envelhecimento biológico ou psicológico. Nessa linha de pensamento seria necessário, uma maior sensibilização da sociedade civil e dos governos dos estados para o implementar de políticas direccionadas para a melhoria das estruturas de apoio à população idosa, pois a maior incidência de situações de doença, incapacidade e dependência provocadas pelo envelhecimento deve-se à existência de situações sociais adversas (solidão, abandono, pobreza, exclusão social, maus tratos, negligência, dependência de familiares ou da ajuda das instituições de solidariedade social, entre outras), tão comuns na nossa sociedade. A adoção de um estilo de vida saudável e os comportamentos a ela associados ocorrem num sistema complexo de relações a vários níveis: individual, comunitário, ecológico e das organizações. Nesse âmbito e por a população idosa ser bastante heterogénea em relação ao seu estado de saúde, seriam necessárias mais campanhas de promoção da saúde, orientadas por equipas de profissionais das mais diversas áreas (Assistentes Sociais, Psicólogos, enfermeiros, que pudessem estimular a população idosa para hábitos e formas de viver mais saudáveis e ecológicas. A mudança para um estilo de vida ativo adequado às competências físicas e psíquicas do idoso, como a prática de atividades em grupo, de animação sociocultural, jogos, pintura, leitura ou escrita, poderão constituir um estímulo à capacidade cognitiva do idoso, de forma a diminuir a incidência de doenças, recuperar a sua dignidade e a oportunidade de poder continuar a sentir-se útil, melhorar a sua qualidade de vida e a forma como perceciona a sua existência, constituindo um ganho para todos nós, pela possibilidade de termos pessoas autónomas durante mais anos, que podem dar o seu contributo à sociedade. Fonte: Sérgio Pardal | Assistente Social e Mestre em Relação de Ajuda e Intervenção Terapêutica
22-03-2015
Ler maisConsignação de IRS, como pode ajudar sem custos
Como pode, através do seu IRS, ajudar a ADIC sem qualquer custo para si?
21-03-2015
Ler maisAssembleia geral da Associação
Vai realizar-se no próximo dia 28 de março, pelas 21 horas a Assembleia Geral da ADIC – Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã, com a seguinte ordem de trabalhos:
21-03-2015
Ler maisLousã | Vaivém Oceanário apresenta novo mapa “Portugal é Mar"
De 18 a 22 de março, o Vaivém Oceanário, projeto de Educação Ambiental em Movimento, visita a população da região das Aldeias do Xisto com novas atividades educativas, de acesso livre e gratuito, que exploram o novo mapa do território português, “Portugal é Mar”. No Vaivém Oceanário, os “marinheiros” de palmo e meio dos níveis de ensino pré-escolar, 1º e 2º Ciclos, vão realizar uma viagem através dos diferentes ecossistemas marinhos para descobrir as espécies que habitam no território nacional marinho. Os alunos do 3º ciclo, Secundário e público em geral, vão realizar atividades relacionadas com a “economia azul”, explorando os mais diversos bens e serviços que os oceanos fornecem, bem como o valor que têm para o planeta e para todos nós. Professores e educadores terão também a oportunidade de embarcarem numa formação que revela um novo país com um território marítimo com um potencial único, através de um workshop que se realiza dia 18 de março às 17h30. O Vaivém, um projeto financiado pelo Oceanário de Lisboa, navega há uma década pelo país com a missão de consciencializar a população para a conservação dos oceanos. Mais de 165 mil portugueses participaram em atividades que exploram “um mar de oportunidades”. Vila Nova de Paiva será o próximo “porto” a receber o Vaivém Oceanário, de 8 a 11 de abril. INFORMAÇÕES ÚTEIS: Vaivém Oceanário Local: Lousã | Praça Sá Carneiro Data: 18 a 22 de março Programa Escolas: 18 a 20 de março – 09h30 às 12h30 e 14h00 às 17h00 Workshop para professores: 18 de março – 17h30 Público em geral: 21 de março – 10h00 às13h00 e 14h30 às 17h30 22 de março – 10h00 às 13h00
21-03-2015
Ler maisBaldios da Lousã queixam-se de lei que “abre caminho para a privatização”
A nova Lei dos Baldios ameaça a capacidade de as comunidades “resistirem à crise”, disse hoje uma investigadora da Universidade de Coimbra (UC), congratulando-se com um pedido de fiscalização sucessiva da constitucionalidade da lei subscrito por 24 deputados. “Esperemos que a declaração de inconstitucionalidade seja um primeiro passo para a construção de alternativas comunitárias e um futuro sustentável para os baldios”, afirmou Rita Serra, do Centro de Estudos Sociais (CES) da UC, considerando que o diploma “abre caminho para a privatização” desses terrenos. Esta opinião é partilhada pelo advogado José Augusto Ferreira da Silva, que tem acompanhado a problemática dos baldios em municípios ligados à Serra da Lousã, no distrito de Coimbra. Rita Serra colabora com os compartes dos baldios de Vilarinho (Lousã) em projetos que visam promover a ligação dos cidadãos à propriedade comunitária e um maior envolvimento na sua administração. A Lei nº 72/2014 “vem alargar as possibilidades de alienação” dos baldios e levará as comunidades “a deixarem de exercer a gestão coletiva, aumentando o património das juntas de freguesia”, concluiu Ferreira da Silva.
21-03-2015
Ler maisAssembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Vilarinho
Vai realizar-se no próximo dia 27 de março, pelas 21 horas a Assembleia de Compartes dos Baldios de Vilarinho. Consulte aqui a convocatória
21-03-2015
Ler maisIRS. Portugueses oferecem €12,7 milhões a IPSS
O IRS consignado pelas famílias portuguesas vai beneficiar 2255 instituições de solidariedade.
21-03-2015
Ler maisADIC faz parte da Lista divulgada pela Autoridade Tributária
A Autoridade Tributária divulgou a lista das entidades elegíveis para a Consignação do IRS 2015 (rendimentos de 2014) .
09-03-2015
Ler maisSemana da Juventude e da Floresta de 13 a 20 de março 2015
A Câmara Municipal da Lousã está a organizar mais um evento relacionado com a Juventude e conta com a parceria das entidades que pertencem ao Conselho Consultivo Municipal da Juventude e do Desporto. Esta edição incluirá diversas atividades de âmbito desportivo, cultural, recreativo, entre outras. No fim de semana, momento de maior expressão ao nível da adesão do público jovem, decorrerá, no Parque Municipal de Exposições, a habitual Mostra de Atividades Juvenis. Participe nesta Mostra que se prevê ter o seguinte horário: Dia 13 e 14 das 14h às 24h. Dia 15 das 14h às 19h.
09-03-2015
Ler maisIPSS poderão acolher idosos abandonados nos hospitais
As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) poderão vir a acolher, a partir de maio, idosos abandonados nos hospitais por não terem para onde ir, anunciou o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). As IPSS, o ministério da Saúde e o ministério da Solidariedade e Segurança Social estão a estudar um acordo de cooperação que deverá ser assinado até final de abril, frisou o padre Lino Maia, à margem do I Encontro Nacional de Instituições de Solidariedade, no Porto. «Há pessoas abandonadas nos hospitais, apesar de terem alta, porque não têm retaguarda familiar, nem meios financeiros e, portanto, nós consideramos que devemos dar a mão a essas pessoas que são as carenciadas entre as carenciadas». Na opinião do presidente da CNIS, e fazendo alusão a uma visão economicista, se essas pessoas estiverem a ocupar camas nos hospitais ficam «mais caras» ao Estado, por isso, é necessário garantir-lhes «algum apoio». As instituições têm vagas e estão disponíveis para as contratualizar, disse. Sem números quanto aos idosos que são «deixados» nas unidades hospitalares, Lino Maia considerou haver «picos» que se situam entre o período de férias e as épocas festivas. Lino Maia frisou que nas grandes metrópoles os casos de «abandono» de idosos nos hospitais são maiores porque não têm apoio. Já nas regiões do interior há uma maior retaguarda familiar. No futuro, o presidente da CNIS considerou que as instituições devem ser vistas como parceiras, entendendo ser importante criar-se uma plataforma do setor para que haja uma «voz» onde todos se reconheçam. A CNIS, União das Misericórdias Portuguesas e União das Mutualidades Portuguesas assinaram, no final dos trabalhos, um Pacto de Confiança para regulamentar e reforçar a cooperação entre elas.
09-03-2015
Ler maisGoverno vai garantir abertura de 200 novos equipamentos sociais em Março
O Governo vai garantir, até 17 de Março, a abertura de 200 novos equipamentos sociais, que acolherão 4.300 utentes, e que sem a comparticipação do Estado não poderiam funcionar, anunciou hoje o ministro da Solidariedade e Segurança Social. "Iremos abrir todos os equipamentos do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), cujas obras já estiverem concluídas, e vamos celebrar acordos de cooperação para o seu financiamento", frisou no encerramento do I Encontro Nacional de Instituições de Solidariedade, no Porto. O governante referiu que a comparticipação às instituições da área social é uma resposta à "herança" do anterior executivo socialista. Segundo Pedro Mota Soares, se as instituições não conseguissem a comparticipação do Estado, não teriam como abrir portas e, estando em fase de conclusão, poderiam ser forçadas a devolver as verbas a Bruxelas. Este ano, o Governo PSD/CDS-PP já comparticipou mais de 8.500 vagas, disse. O governante lembrou que o sentido de Estado das instituições sociais permitiu a Portugal "dobrar o cabo das tormentas sem dobrar mais tormentas". "Passados quatro anos, as instituições sociais foram um pilar essencial para garantir a paz social e para trabalhar pela inclusão dos mais desfavorecidos", frisou. No final, Pedro Mota Soares não prestou declarações aos jornalistas por, segundo a organização, ter sofrido uma indisposição.
09-03-2015
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