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Notícias

Festa da Solidariedade 2019

Vila Real acolhe dia 7 de junho a celebração do espírito solidário   A XIII Festa da Solidariedade toma conta da praça do município de Vila Real no próximo dia 7 de junho, evento que pretende festejar o espírito solidário. Um seminário «Garantir os valores com sustentabilidade financeira - Desafios para as Instituições» preencherá a manhã e a animação de palco, com a participação de várias IPSS, tomará a tarde até ser noite. Entretanto, já no dia 10 de maio a Chama da Solidariedade inicia, em Valpaços, a viagem pelo território vila-realense rumo à capital de distrito, onde chegará dia 6 de junho.   No próximo dia 7 de junho a cidade transmontana de Vila Real acolhe a 13ª edição da Festa da Solidariedade, iniciativa que a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) promove desde 2007 em parceria com as Uniões Distritais.   Depois de Setúbal em 2018, a celebração da solidariedade sobre no mapa e vai para o coração da região Norte, território que fica para lá do Marão, logo… solidários são (também) os que lá estão. Tal como nas anteriores edições, a Festa não se resume ao programa de dia 7, pois, já a partir de 10 de maio e até dia 6 de junho, a Chama da Solidariedade percorrerá o distrito vila-realense, passando por vários concelhos.   O programa da XIII Festa da Solidariedade, que este ano pela primeira vez decorre a uma sexta-feira, como que arranca na véspera (dia 6) com a chegada do facho solidário à capital de distrito. À chegada será celebrada uma eucaristia na Sé, finda a qual a Chama será deslocada para os Paços do Concelho, onde pernoitará. Haverá, então, o primeiro momento de animação na praça fronteira à sede do município, com música e dança.   No dia 7, o evento reparte-se por dois momentos, repetindo o formato de Setúbal’18 mas concentrado num único dia. Assim, os claustros do edifício do antigo Governo Civil de Vila Real recebem o seminário «Garantir os valores com sustentabilidade financeira - Desafios para as Instituições», com início marcado para as 9h30, onde dirigentes e técnicos poderão debater questões intrinsecamente ligadas à vida das instituições.   Findos os trabalhos, haverá um almoço convívio no restaurante panorâmico da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Paralelamente, a Chama da Solidariedade será a protagonista da Mostra Escolar do concelho de Vila Real, momento para mais de 800 crianças das escolas locais sentirem um pouco o calor do lume solidário.   A parte da tarde está reservada para a festa propriamente dita e que começará com a passagem da Chama por algumas IPSS da cidade rumo aos Paços do Concelho. Aí, para além do momento mais institucional, com intervenções de diversos dirigentes e entidades, a tarde será preenchida por animação em palco com a participação de grupos oriundos de diversas instituições.   Por outro lado, no dia 10 de maio, a Chama da Solidariedade iniciará o seu périplo pelo distrito de Vila Real, estando para esse dia marcada a passagem do facho solidário da UDIPSS de Setúbal para a de Vila Real, ato acolhido pela cidade de Valpaços. Dali até à capital de distrito, a Chama da Solidariedade estará dia 13 de maio na vila de Boticas, dia 15 no município de Mesão Frio, dia 16 na vila de Sabrosa, dia 20 em Vila Pouca de Aguiar, dia 22 na cidade de Chaves, dia 24 na vila de Santa Marta de Penaguião, dia 30 na vila de Montalegre e dia 3 de junho na vila de Mondim de Bastos. Para Borges Machado, presidente da UDIPSS Vila Real, “a passagem da Chama pelos diversos concelhos do distrito serve precisamente para mostrar que há gente que anda a fazer muito e bem pelos outros”.   O presidente da União Distrital, que conta com 78 associadas das pouco mais de 90 que existem no território, sublinha as dificuldades que as instituições do distrito atravessam, especialmente pelas questões da “desertificação e envelhecimento da população” e da “dificuldade em recrutar recursos humanos” devido aos baixos salários, “que nas IPSS estão todos esmagados”. Por isso, Borges Machado desafia o poder local a apoiar as instituições, ressalvando que alguns concelhos já o fazem.   “É fundamental que os responsáveis pelo poder local apoiem as IPSS e temos alguns concelhos em que isso acontece, com a redução do preço da água ou da taxa de saneamento e alguns apoiam até nas mensalidades dos utentes. É importante que não seja apenas o Estado Central a apoiar, mas que cada concelho promova também algum apoio às IPSS consoante as suas singularidades territoriais e populacionais”, afirma, acrescentando: “Somos um distrito que tem as dificuldades que a maior parte dos distritos do interior tem, em especial a desertificação e a falta de recursos humanos, uma população muito envelhecida e, depois, temos muitas aldeias muito dispersas pelo território, para já não falar da orografia. Como diz o povo, aqui são nove meses de inverno e três de inferno, pois faz  sempre muito frio, e não há compensação nenhuma em termos de gastos com a energia e com as muito longas distâncias percorridas”.   E se utentes não faltam, especialmente na área dos idosos, já o recrutamento de recursos humanos é o novo problema com que as instituições transmontanas se debatem. Para além destes, “outro é o grande número de multas”, sublinha, explicando: “As IPSS estão a ser constantemente multadas pela Segurança Social, a legislação não mudou, mas estão a fazer exigências que não faziam. Depois há freguesias e aldeias que não conseguem ter quadros dirigentes com habilitações para gerir melhor as instituições. Para além de que ser dirigente de uma IPSS nos dias que correm é ser apontado como alguém que se porta mal”.   Por fim, Borges Machado deixa um desafio a todas as IPSS associadas da CNIS: “Independentemente das despesas que possamos ter com a deslocação dos utentes até Vila Real, esta é uma atividade que se realiza uma vez por ano e é importante participar e passar uma imagem positiva deste mundo das IPSS. A Festa da Solidariedade serve para exultar os valores das IPSS e, por isso, gostaria muito de contar com a participação de IPSS de outros distritos para fazermos uma grande celebração da solidariedade”.

26-05-2019

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O nosso jardim juntou-se a esta causa - “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”

Assinalando-se, em abril, o “Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ) apelou às CPCJ de todo o país, no sentido de contribuírem para a formação de Laços Azuis humanos, no dia 30 de abril.   Abril, o " Mês da Prevenção e dos Maus Tratos na Infância", o nosso jardim juntou-se a esta causa, a convite da CPCJ da Lousã.   Formando assim um laço azul humano.   Serei o que me deres... que seja amor!           História do Laço Azul (Blue Ribbon)   A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se em 1989, na Virgínia, E.U.A., quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que se questionassem”. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica e sobre os maus tratos à sua neta, os quais já tinham morto o seu neto de forma brutal.   E porquê azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos batidos e cheios de nódoas negras dos seus dois netos. O azul servia-lhe como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus tratos.   A história de Bonnie Finney demonstra-nos como o efeito da preocupação de um único cidadão pode ter no despertar das consciências do público, em geral, relativamente aos maus tratos contra as crianças, na sua prevenção e na promoção e proteção dos seus direitos.   Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó ao neto, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram como resultado de abuso infantil e como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.   As fitas azuis correspondem a uma iniciativa de sensibilização e é uma oportunidade para nos lembrarmos da nossa responsabilidade coletiva e comunitária para a prevenção dos maus tratos.       “O Azul funciona para mim como um constante lembrete/alerta para lutar pela proteção das crianças” Bonnie W. Finney

01-05-2019

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Lousã investiu na requalificação do Castelo

A Lousã inaugurou no passado dia 27 de abril, as obras de qualificação e acessibilização do Castelo da Lousã, no Complexo Turístico da Nossa Senhora da Piedade.   O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, a diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, o presidente interino da Comunidade Intermunicipal da Região Coimbra, José Carlos Alexandrino, e Jorge Brandão, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro estiveram presentes neste momento.   O município da Lousã investiu mais de 350 mil euros na requalificação e acessibilização do castelo medieval.   “É um investimento acrescido na oferta turística do concelho”, disse o presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, indicando que “toda a intervenção foi validada” pela Direção Regional de Cultura do Centro.   O autarca socialista informou que o projeto implicou um investimento global de 354 mil euros, montante que inclui uma comparticipação da União Europeia de 213 mil euros.   Construído no século XI e classificado em 1910 como monumento nacional, o castelo está situado junto às ermidas e piscina fluvial da Senhora da Piedade, em plena Serra da Lousã, distrito de Coimbra.   A intervenção visou sobretudo “a criação de condições de acessibilidade direta” dos visitantes à torre de menagem e de circulação no interior da muralha, indicou Luís Antunes.   As obras incluíram a construção de um miradouro e de um posto de acolhimento e informação de turistas, com instalações sanitárias, nas proximidades do também designado Castelo de Arouce, além de iluminação decorativa.   “Estas obras são uma beneficiação muito significativa do monumento”, sublinhou o presidente da Câmara.     Fonte: Notícias de Coimbra

01-05-2019

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Parcerias para o Impacto - 15 milhões de euros para apoiar projetos sociais

Um concurso destinado a financiar Parcerias para o Impacto, que disponibilizará 15 milhões de euros para apoiar projetos sociais inovadores no Norte, Centro e Alentejo, vai estar aberto até 16 de julho.   Promovido pelo Portugal Inovação Social, "iniciativa pública nacional, pioneira na Europa, que tem como objetivo promover a inovação e o empreendedorismo social e dinamizar o mercado do investimento social em Portugal", o concurso, refere a nota de imprensa, mobiliza "cerca de 15 milhões de euros em fundos da União Europeia".   Em declarações à agência Lusa, o presidente da Portugal Inovação Social, Filipe Almeida, falou de um projeto que nasceu em 2018 e que está a gerar "grandes expectativas".   "Os projetos em curso estão a decorrer dentro do que era esperado, alguns deles até superaram as expectativas, conseguindo resultados antes do tempo", afirmou o responsável, acrescentando que a iniciativa "tem em curso 218 projetos, sendo que 111 financiados como Parcerias para o Impacto".   O instrumento de financiamento Parcerias para o Impacto "é um dos quatro geridos pela Portugal Inovação Social e destina-se a financiar a implementação, desenvolvimento ou expansão de projetos com impacto social nas áreas como a Educação, Saúde, Emprego, Justiça ou a Inclusão Social, assegurando 70% das suas necessidades de financiamento", descreveu Filipe Almeida.   "Os restantes 30% deverão ser assegurados por investidores sociais, públicos ou privados", esclareceu, acrescentando que os projetos apoiados "têm de ser superiores a 50 mil euros".   Provenientes do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, os "projetos podem ter duração até três anos" e tem como "objetivo alavancar a filantropia privada e pública, dirigindo recursos para projetos sociais inovadores", disse Filipe Almeida.   "Em 2018 apoiámos cerca de 180 projetos. Este ano há margem para crescer consideravelmente pois, além de ser o maior de todos, com 15 milhões de euros, temos elevadas expectativas de que este valor será integralmente absorvido considerando o mapeamento que já fizemos dos projetos e dos investidores", sustentou.   Fonte: Jornal Solidariedade | CNIS

01-05-2019

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Contas do Exercício de 2018

A Direção da ADIC, dando cumprimento ao disposto no n.º 2 do Artigo 14.º-A do Decreto-Lei n.º 172-A/2014, a ADIC publicita, por esta via, as Contas do Exercício de 2018.

22-04-2019

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Assembleia de março de 2019

Decorreu no passado dia 29 de março a assembleia geral da ADIC Vilarinho, a qual se realizou nas instalações da Instituição com a presença de 31 sócios.   Alcides Martins - Saudou os associados, agradecendo a presença de todos, convidou à participação e de seguida leu a convocatória.

08-04-2019

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Lousã: Faleceu o Bombeiro António Lopes

Faleceu no passado dia 4 de abril António Lopes, ex-funcionário da Autarquia, integrou o Corpo de Bombeiros da Lousã em 1948. O seu percurso foi, também, o do amor ao próximo, o da vontade de servir.   É um exemplo de dedicação e de longevidade para todos os Bombeiros, com um espírito que manteve inalterado ao longo de décadas, que o fez manter-se sempre ligado à Corporação.   A sua dedicação, esforço e empenho culminou na atribuição da mais alta condecoração dos Bombeiros portugueses e que foi o Crachá de Ouro, em 1 de maio de 1999.   Sendo um Bombeiro de reconhecidas qualidades pessoais e profissionais, por diversas ocasiões foi chamado a exercer o cargo de Comandante Interino.   Pelo seu percurso, pela admiração que a comunidade sempre manifestou pelo Bombeiro António Lopes, a 24 de junho de 2001, recebeu a Medalha de Mérito Concelhio atribuída pela Câmara Municipal da Lousã.   Foi a sepultar no cemitério da Lousã, no dia 5 de abril.

07-04-2019

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Audição Parlamentar sobre o estudo «IMPORTÂNCIA ECONÓMICA E SOCIAL DAS IPSS EM PORTUGAL»

O presidente da CNIS esteve na Assembleia da República numa audição na Comissão de Trabalho e Segurança Social a propósito do estudo «Importância Económica e Social das IPSS em Portugal». Na apresentação do mesmo e em resposta às diversas perguntas dos deputados, o padre Lino Maia apelou à revisão do regime fiscal e da TSU para as IPSS no sentido de garantir a sustentabilidade das instituições, que sofre de graves constrangimentos no presente.   Na sequência de requerimento apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, a Comissão de Trabalho e Segurança Social, da Assembleia da República, recebeu o presidente da CNIS para uma audição acerca do estudo «Importância Económica e Social das IPSS em Portugal». Aproveitando o interesse dos deputados pelo estudo apresentado em dezembro último e coordenado por Américo Mendes, que também esteve presente, o padre Lino Maia, já no final da sessão, instou os partidos a não esquecerem as questões do Sector Social Solidário nas suas propostas num ano em que o país vai a eleições.   “Inscrevam estas matérias como uma questão de Estado nos projetos eleitorais”, sugeriu o líder da CNIS, afirmando que “as IPSS são as galinhas dos ovos de ouro em termos de proteção social, se não como é que estaria o país!”.   Uma das conclusões mais evidentes do estudo é a dos inúmeros problemas que as IPSS enfrentam e que colocam em risco a sua sustentabilidade económico-financeira. Aliás, logo na intervenção inicial, o deputado Adão Silva (PSD) colocou o foco da sua abordagem, precisamente, nesses problemas, como “a escassez de recursos”, o facto de “a Segurança Social assumir pequena parte dos custos” e a “incerteza na gestão”, e ainda em algumas denúncias feitas pela CNIS, como “a suspeição dos serviços da Segurança Social em relação às instituições”, a sua “atuação hostil” e a “falta de autonomia” reclamada pelas instituições.   Adão Silva concluiu dizendo que “há alguma tensão entre as instituições e o Estado que não devia acontecer”. Por seu turno, o padre Lino Maia, depois de apresentar alguns números plasmados no estudo – e que demonstram comprovadamente a situação difícil em que as IPSS se encontram e que permitem perceber como e por quem estão a ser empurradas para essa situação –, apontou as questões da sustentabilidade e da fiscalização como os principais obstáculos que as instituições enfrentam no presente. “A receita é rígida, porque não há outras fontes de receita, e a despesa é fixa”, disse o responsável da CNIS, lembrando que “58% das despesas das IPSS são com os recursos humanos”, sublinhando ainda que, apesar de ser favorável à subida, “o aumento do salário mínimo nacional traz constrangimentos às instituições”, que não são compensadas em sede de cooperação.   A este propósito, o padre Lino Maia considerou que “a solidariedade não deve ser feita à custa de injustiças e cada vez mais é difícil recrutar pessoal”, revelando que “há zonas do país em que até trabalhadores de salário mínimo é difícil de encontrar, porque outros pagam mais”.   Para se combater os constrangimentos à sustentabilidade das IPSS, o presidente da CNIS disse aos deputados que “é necessário rever o regime fiscal e os encargos sociais com os trabalhadores”. Sendo o Sector Social Solidário empregador de mais de 200 mil trabalhadores, totalmente cobertos pela contratação coletiva, “a TSU é um grande problema”, afirmou, sugerindo que, na necessidade da sua existência, pelo menos, “uma bonificação era importante”.   Sobre esta matéria, o padre Lino Maia disse ainda que, “dado os elevados encargos com os trabalhadores (58% dos custos), se houver uma redução na TSU estamos a contribuir para a resolução de alguns problemas”. E se dúvidas houvesse quanto ao facto de “o Estado não ser o maior financiador do Sector”, quando “mais de metade dos 1,5 milhões de euros já anunciados para o sector para 2019 regressa ao Estado” em taxas e impostos está tudo dito.   Já quanto ao regime fiscal, a posição da CNIS é clara, antiga e há muito reclamada. “A CNIS queria que o regime fiscal fosse equiparado ao das autarquias, até porque as instituições não constituem um concorrente”, defendeu, sublinhando que também esta medida “ajudaria a resolver alguns constrangimentos”. Colocando a tónica nos graves constrangimentos que as IPSS estão a viver, o líder da CNIS questionou: “Deve ser o Estado a ter ação direta ou deve delegar nas IPSS?”. Para o padre Lino Maia a resposta é clara: “As IPSS são o único instrumento do Estado na ação direta e na proteção social. O Estado tem que regular e ter instrumentos, mas não tem que fazer tudo. O que pedimos nem é mais Estado, nem menos Estado, mas que seja melhor Estado. O Estado tem nas IPSS um instrumento com que poupa muito dinheiro e faz muito melhor”. Quanto à questão da fiscalização “hostil”, como lhe chamou o deputado do PSD e referida pelos outros partidos, o presidente da CNIS, uma vez mais, foi direto na resposta e exemplificou: “A fiscalização é exorbitante, não tendo em conta a qualidade do serviço, nem a satisfação dos utentes. Há pouco tempo, numa fiscalização, uma IPSS foi multada em 2.500 euros, porque devia ter uma cozinheira e uma ajudante de cozinheira e tinha duas cozinheiras! Isto desmobiliza os dirigentes e torna difícil encontrar novos elementos para as IPSS”.   Em resposta a José Soeiro, do Bloco de Esquerda, que defendeu que “uma melhor relação com o Estado passa por uma quota-parte no financiamento e por fiscalizar a qualidade das respostas pelo acompanhamento”, o padre Lino Maia afirmou que “o Estado deve acompanhar, mas o acompanhamento que faz é mais fiscalizador, numa espécie de caça à coima”. Por isso, a CNIS defende que se devia “caminhar para a criação de uma autoridade independente de acompanhamento”.   Nas diversas intervenções dos deputados, foi geral o elogio às IPSS, ao trabalho que desenvolvem e ao emprego que criam, por isso as várias questões que colocaram incidiram essencialmente nas matérias da sustentabilidade e da fiscalização e que medidas devem ser adotadas para ultrapassar esses constrangimentos.   Adão Silva, do PSD, lembrou o papel da Assembleia da República e que, “sem este Sector [Social Solidário], o Estado Social estaria manco”, sublinhando ainda que está-se “perante a precariedade na sustentabilidade das instituições”. Por seu turno, Carla Tavares, do PS, lembrou os presentes que “o Partido Socialista já quis baixar a TSU, mas o PSD inviabilizou”, o que foi contestado pelos deputados social democratas, no momento de picardia partidária da sessão.   Pelo CDS PP, Anacoreta Correia mostrou-se “preocupado com o endividamento das IPSS”, enfatizou que esta “não é uma realidade privada, mas solidária” e defendeu que “é preciso saber se o financiamento do Estado é eficaz e promove a ação pública”.   Por seu turno, José Soeiro (BE) elogiou o estudo que motivou a audição parlamentar da CNIS, porque permite fazer um “debate mais informado”. De seguida, evocando que “as recomendações do estudo prendem-se com questões financeiras”, apontou que as únicas fontes de receita são o Estado e os utentes e concluiu que “a mobilização da sociedade no financiamento é minoritária”, questionando: “Como, então, mobilizar mais a sociedade?”.   “Os utentes são sociedade civil”, responderia Anacoreta Correia mais à frente, numa questão que ficou por ali, pois, à exceção dos apoios do Estado e autarquias, que não chega aos 40%, tudo o resto é a sociedade civil que comparticipa. Por fim, o deputado do Bloco questionou o presidente da CNIS sobre a situação das amas que trabalham a falsos recibos verdes, acusando “as IPSS que não cumprem as leis laborais”. Em resposta, o padre Lino Maia lembrou que “as amas não são trabalhadoras das IPSS” e deixou um desafio aos deputados: “Há que estudar a questão das amas e também a dos cuidadores informais”. Já no fecho da audição, Américo Mendes, coordenador do estudo em debate, sublinhou algumas ideias, como a de que “as IPSS não estão piores do que o resto da economia”, ressalvando que “o grave são as 18,76% de IPSS com EBITDA negativo”.   Lembrando que “cada euro que uma IPSS capta para o seu concelho é multiplicado por 4,218 euros na economia desse território”, Américo Mendes chamou a atenção para uma questão: “A produtividade não poderá, nem deverá crescer como no resto da economia e isso tem que ver com as características do Sector. Isto é um trabalho de pessoas, que não podem ser substituídas por um qualquer robô. Portanto, é preciso olhar também para este fator”.   Por fim, o coordenador do estudo e profundo conhecedor do Sector Social Solidário instou os deputados a tudo fazerem para fazer regressar aos programas do novo Quadro Comunitário de Apoio uma medida que “foi um dos principais elementos na mudança e melhoria nas IPSS”, o FAS – Formação Ação Solidária. “Isto desapareceu e era necessário que voltasse aos programas comunitários, pois é um instrumento poderoso na mudança e no dinamismo no seio das instituições”, argumentou.   A fechar, o padre Lino Maia sublinhou que “o Estado é corresponsável pela sustentabilidade das instituições”, lembrando que “é preciso olhar com mais atenção determinadas regiões e IPSS para atenuar desigualdades”.

07-04-2019

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Consignação do IRS, como ser solidário com a ADIC

Destine 0,5% dos seus impostos liquidados e o reembolso do IVA suportado à ADIC e ajude assim a Instituição. Preencha o campo 1101 do Modelo 3 com o NIF: 504 000 349.   No momento do preenchimento da declaração de rendimentos, poderá destinar 0,5% do IRS liquidado ou doar a dedução do IVA a uma instituição. Desde IPSS, entidades religiosas e pessoas coletivas de utilidade pública, incluindo as que têm fins ambientais e culturais. Isto é a consignação do IRS – também conhecida como consignação fiscal – e a escolha é sua.   Sabia que pode doar 0,5% do seu IRS a uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sem qualquer custo para si? Não pagará mais impostos, nem verá o reembolso do seu IRS diminuído por isso. A sua doação é retirada ao valor do imposto devido ao Estado.   Ao preencher a sua declaração de IRS, indique o NIPC da Instituição, neste caso a ADIC, nif: 504 000 349, que deseja apoiar no quadro 11 do Rosto da Dec. Mod 3. Ao fazê-lo estará a ajudar e a ser SOLIDÁRIO.   Assim, a ADIC Vilarinho apela a TODOS os contribuintes para consignarem 0,5% do seu IRS à Instituição. A totalidade dos impostos que pagamos destinam-se a financiar as despesas públicas do Estado sem nós decidirmos diretamente onde são aplicados. A única exceção existente é a possibilidade de destinar 0,5% do nosso IRS a uma determinada Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), de acordo com a regulamentação da Lei nº 16/2001, de 22 de junho. Esta consignação fiscal, não representa qualquer custo adicional para o contribuinte.   A consignação de IRS não tem custos para o contribuinte. São 4.028 as IPSS que pediram e completaram as condições para poderem vir a beneficiar dos 0,5 % de IRS.   Com total transparência e certeza afirmamos que a ADIC Vilarinho é uma dessas Instituições. Por isso, consulte a lista disponibilizada pela Autoridade Tributária.   Seja Solidário!!!   A Direção

31-03-2019

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Lousã e Santos assinam acordo de geminação

O Município da Lousã e a Prefeitura de Santos assinaram no passado dia 15 de março, na Prefeitura de Santos, um acordo de geminação, numa cerimónia marcada pela emoção e pela saudade, tão característica dos Portugueses.   Perante um Salão Nobre repleto de individualidades e portugueses radicados naquela cidade do Brasil, o Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes e o Prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, formalizaram este acordo que tem como objetivo conferir uma expressão política e Institucional a uma relação que já vem de longe, pois desde a 2.ª metade do século XIX que centenas de Lousanenses foram para Santos em busca de um futuro melhor.   Na sua intervenção, Luís Antunes, assumiu que “Com este acordo pretendemos reforçar os laços entre as duas comunidades e criar as condições para que se possa intensificar uma relação que se pretende cada vez mais ampla e frutuosa.   O Autarca referiu, também, que com esta geminação, “se pretende igualmente que os Lousanenses e os seus descendentes reforcem ou criem mais ligação com o Concelho da Lousã”.   Esta ação tem um programa bastante diversificado, que inclui o contacto com diversas empresas, instituições, associações e um almoço com a comunidade portuguesa, tendo Armando Lopes e Alexandre Antunes, Lousanenses residentes em Santos, tido um papel fundamental na sua organização.   A comitiva oficial, constituída, para além do Presidente da Câmara, Luís Antunes, pelo Presidente da Assembleia Municipal, Carlos Seco, e pelo Vereador Orlando Ferreira, será recebida pelo Cônsul Geral de Portugal em São Paulo, Paulo Nascimento, na próxima segunda feira.   Já na terça feira, dia 19, a comitiva deslocar-se-á para Espírito Santo do Pinhal - no mesmo Estado onde o benemérito Comendador Montenegro, nascido na Lousã, com mais 29 homens e mulheres deste concelho, fundou, em 1867, a colónia Nova Louzã - onde será recebida pelo Prefeito Sérgio Bianchi, sendo também formalizado um acordo de parceria e estabelecido contacto com a população, estando prevista a visita ao Estado de Nova Lousã e a diversas obras e equipamentos que tiveram o “cunho” do Comendador Montenegro.

18-03-2019

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Documentos para consulta dos Associados

Na preparação da Assembleia geral que se irá realizar no próximo dia 29 de março de 2019, pelas 20 horas, no Centro de Dia de Vilarinho (sede da Instituição), a Direção da ADIC disponibiliza a todos os seus associados e público em geral toda a documentação que irá ser apreciada, discutida e votada pelos seus sócios na referida reunião.   Nos PDFs abaixo poderão ser consultados o Relatório de Atividades e Contas referentes ao exercicio de 2018, bem assim como todos os documentos contabilisticos que foram suporte do referido relatório.     A Direção

17-03-2019

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ADIC foi parceira e Lousã acolheu o 1º Meeting aga@4live – Abordagem Geriátrica Ampla na promoção de um envelhecimento ativo e saudável

AGA – Abordagem Geriátrica Ampla na promoção de um envelhecimento ativo e saudável implementação de um programa de intervenção integrado e multidisciplinar.

17-03-2019

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