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Notícias

Assembleia Geral

Vai realiza-se no próximo dia 29 de novembro, pelas 20 horas a Assembleia Geral da ADIC – Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã, com a seguinte ordem de trabalhos:   1 – Apreciar e votar o orçamento e programa de ação para o ano de 2020, bem assim como o parecer do Conselho Fiscal – cfr. art. 32º alínea e) dos Estatutos. 2 – Informar do ponto de situação relativamente a todo o processo de construção do Novo Centro Social de Vilarinho.  3 – Outros assuntos de interesse para a Associação.   Se, à hora acima indicada, não estiverem presentes mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá uma hora depois, com qualquer número de sócios presentes.   Oportunamente, será disponibilizada toda a documentação, designadamente o programa de ação e orçamento para 2020, o qual será objeto de apreciação e votação pelos associados.   Em anexo, consulte a convocatória.   A Direção

03-11-2019

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C.M.Lousã - orçamento superior a 18,5 Milhões para 2020

O novo orçamento “prevê um elevado volume de investimento”, afirma em comunicado a Câmara da Lousã, no dia em que o executivo presidido por Luís Antunes aprovou por maioria o orçamento e as grandes opções do plano (GOP) para 2020.   “O valor global do orçamento será de 18.576.613 euros, o que significa um aumento em relação a 2019 de 1.360.266 euros”, adianta.   Apresentados por Luís Antunes, na reunião do executivo, os dois documentos foram aprovados com seis votos a favor da maioria socialista e a abstenção do vereador do PSD.   “A execução física e financeira das obras comparticipadas pelo quadro comunitário Portugal 2020 assume uma expressão muito significativa”, segundo a nota do gabinete da presidência.   Citado nos documentos, Luís Antunes afirma que “o exercício de 2020 será marcado por uma significativa mudança ao nível da gestão, nomeadamente com a delegação na Empresa Intermunicipal do Ambiente do Pinhal Interior (APIN) de atividades das áreas do abastecimento de água, tratamento de efluentes e recolha e deposição em aterro de resíduos urbanos”.   Lousã é um dos 11 municípios das comunidades intermunicipais de Leiria e Coimbra que integram a APIN, criada este ano, da qual fazem também parte Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares.   “Este é um orçamento ambicioso, onde se destaca um robusto e transversal investimento direto e indireto no capital humano”, e no qual “se evidencia o peso das funções sociais (63,77%)”, de acordo como o autarca.   A Câmara da Lousã, quer “concretizar um relevante conjunto de investimentos (despesa de capital) na qualificação do concelho, com expressão particular na regeneração urbana de vias, espaços e equipamentos públicos, como o Cine-Teatro”.   Estes investimentos “justificam a quase totalidade do aumento de cerca de 1,3 milhões de euros do valor global proposto de orçamento para 2020, relativamente a 2019”, acentua Luís Antunes.   “Trata-se de um orçamento com objetivos muito concretos, onde o investimento nas pessoas é a prioridade absoluta e onde estão incluídos projetos estruturantes como a intervenção em espaços e ruas da vila (Plano de Ação para a Regeneração Urbana – PARU), a continuidade do Programa de Promoção do Sucesso Escolar, a entrada em funcionamento do Ecocentro Municipal, a construção do Centro de Acolhimento Animal, as ações de preservação e sensibilização ambiental e relativas à proteção civil e luta contra incêndios, a valorização dos museus municipais, a beneficiação dos equipamentos desportivos e da rede viária, a conclusão da intervenção da ribeira de São João (também conhecida por rio Arouce, no troço que banha o vale), a concretização da valorização do complexo da Senhora da Piedade, vários projetos culturais e a realização e apoio a eventos que têm como objetivo reforçar a qualidade de vida e atratividade do concelho”, sublinha ainda.   Os documentos previsionais aprovados pelo executivo carecem ainda de discussão e votação pela Assembleia Municipal, presidida por Carlos Seco.

03-11-2019

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Programa do Governo

O Governo quer definir um plano de ação para o envelhecimento populacional, "com um leque estruturado de respostas para as transformações que ocorrem nesta fase da vida", segundo o programa do executivo.   O Governo propõe-se a apostar na criação de um mecanismo de reforma a tempo parcial, como forma de promoção do envelhecimento ativo e de permanência no mercado laboral, num quadro de desagravamento das horas de trabalho e de definir áreas específicas para contratação de cidadãos seniores na Administração Pública.   Para o efeito, pretende "conceber diversos programas de dinamização para cidadãos sénior, em função de distintos perfis, que permitam a cada pessoa definir projetos de vida para a sua reforma, colocar a sua disponibilidade de tempo ao serviço da comunidade e, deste modo, encontrar novas formas de realização pessoal".   "Promover programas de voluntariado sénior, bem como apoiar iniciativas da sociedade civil, como as Universidades Sénior", é outra das propostas.   Para a legislatura, o executivo liderado por António Costa quer "criar formas de atendimento personalizado para cidadãos seniores na prestação de serviços públicos, nomeadamente através da prestação destes serviços em local escolhido pelo cidadão".   Outro dos pontos importantes é "aprovar uma estratégia nacional de combate à solidão, prevendo um conjunto diversificado de medidas, ajustadas aos diferentes contextos demográficos e meios socioeconómicos, para atenuar o flagelo social que afeta sobretudo os mais idosos".   Na área da saúde para a terceira idade, quer promover uma maior integração de cuidados, centrada nas pessoas, através de um plano individual de cuidados que permita, relativamente a cada paciente, o acompanhamento das suas múltiplas patologias e a tomada de decisões partilhadas.   Para isso será necessário "implementar a figura do gestor do doente crónico, através de projetos-piloto, prevenindo descompensações e hospitalizações evitáveis"   "Incentivar as boas práticas nas unidades de cuidados primários e hospitalares, tendo em vista a redução de internamentos hospitalares evitáveis e dos efeitos adversos relacionados com os cuidados de saúde (infeção, quedas, úlceras de pressão, entre outras)".   "Duplicar o ritmo de investimento nas respostas de cuidados continuados integrados, garantindo a disponibilização de mais camas de internamento e a implementação de todas as tipologias previstas na rede até ao final da legislatura", é outro dos objetivos.   Outro dos objetivos é "dinamizar o cluster da saúde, estimulando a inovação e criando condições para alavancar soluções de assistência à autonomia no domicílio, em estreita ligação com a Segurança Social" e melhorar as respostas públicas de cuidados domiciliários, designadamente "através da modernização e reforço dos meios ao dispor dos profissionais de saúde que os asseguram".   Reforçar as respostas de cuidados continuados, em articulação com o setor social é outra das promessas, assim como "promover respostas de saúde e bem-estar integradas e inteligentes, através da aposta na cooperação entre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a Segurança Social.   "Reforçar as soluções de transporte de doentes, nomeadamente promovendo parcerias estratégicas entre os serviços centrais e locais de saúde, autarquias e setor social" é outra das propostas, assim como "investir numa maior literacia em saúde por parte da população com mais de 65 anos de idade, capacitando-a para a gestão da sua saúde e para a utilização efetiva dos recursos e respostas existentes no SNS".   Outra proposta importante é "proteger os idosos em situação de dependência ou isolamento", criando um sistema de identificação e sinalização das pessoas a viver em situação de vulnerabilidade associada ao envelhecimento, para efeitos de vigilância específica sediada nos cuidados de saúde primários   "Inovar nas respostas para as questões da dependência e do isolamento, tanto em contexto urbano como rural, reforçando não apenas a rede de equipamentos e serviços já existentes, de preferência em contexto intergeracional, mas também apostando na criação de modelos intermédios de apoio, que respeitem a autonomia potencial das pessoas, mas garantam redes de acompanhamento, quer de proximidade, quer de contacto à distância, combinando os modelos formais com os cuidados informais" é mais uma das intenções.   O documento fala ainda em "desenvolver um sistema integrado de sinalização de idosos isolados, associado a uma garantia de contacto regular, em parceria e estimulando o voluntariado social".   "Desenvolver, no âmbito do apoio à dependência, modelos de assistência ambulatória e ao domicílio, em parceria com a saúde" é igualmente proposto.   Para o efeito, propõe-se "criar um novo serviço no SNS, nomeadamente através da utilização de novas tecnologias para a monitorização do estado de saúde de pessoas idosas para, numa base estritamente voluntária e com absoluta proteção da privacidade, assegurar um acompanhamento de proximidade e de emissão de alertas de urgência relativamente à saúde de pessoas idosas que habitem em situações de isolamento".   O Programa do XXII Governo Constitucional foi aprovado em Conselho de Ministros.

03-11-2019

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ADIC | Imagens da Caminhada solidária 2019

Voltando a ter enorme afluência da Comunidade a caminhada solidária da ADIC, com cerca de 10 quilómetros, realizada a 13 de outubro pela encosta serrana sobranceira e áreas florestais adjacentes ao lugar de Vilarinho, foi mais uma demonstração do empenho coletivo pela causa social.    Contou com mais de duas centenas de participantes.   Reveja AQUI as imagens. (são mais de 700 fotos)   A Direção

20-10-2019

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ADIC | Caminhada Solidária 2019

A ADIC - Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã vai levar a cabo a realização de mais um evento de cariz solidário a que designou por “Caminhada Solidária”, no próximo dia 13 de outubro.   Este evento vem na sequência de outros já realizados em anos anteriores e é aberto a toda a Comunidade.    Vamos todos participar e ajudar a ADIC, instituição particular de solidariedade social que tem por função primordial o apoio do Idoso e da Criança, primeiro na área da freguesia de Lousã e Vilarinho, e, subsidiariamente, nas restantes freguesias do concelho da Lousã e concelhos limítrofes. Além do âmbito deste apoio social, tem a missão de desenvolver e alargar a base de apoio e da solidariedade sobretudo no que respeita à sensibilização para o voluntariado e à mobilização das comunidades para a causa da ação social.   PROGRAMA DO EVENTO   » Concentração junto ao novo Centro Social de Vilarinho (em obras), pelas 08h30m, sendo que o inicio da Caminhada está programada para as 09h00m, do dia 13 de outubro de 2019.   » Valor da inscrição: 10 solidários. Gratuito para as crianças até aos 12 anos.   » Percurso: Encosta serrana sobranceira e áreas florestais adjacentes ao lugar de Vilarinho e com a extensão de cerca de 10 Km.    » Os participantes têm direito a: Reforço, almoço e seguro.   » A organização oferece ainda uma T-shirt alusiva ao evento.   » As verbas angariadas revertem em prol do desenvolvimento da Associação.   » Inscrições até ao dia 10 de outubro, na Sede da ADIC em Vilarinho, através do email geral@adic.pt e/ou online AQUI.   Participe com a sua presença!!!

03-10-2019

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Estudo sobre o Envelhecimento e o papel dos Animadores em Portugal: Profissão e Desafios

O Instituto Politécnico de Castelo Branco e a Associação Nacional de Gerontologia Social realizaram em 2018 um estudo que teve como objetivo nuclear a análise das dinâmicas atuais e das perspetivas futuras que se colocam aos profissionais de animação sociocultural, sobretudo na perspetiva da compreensão da sua relação efetiva e profissional com a necessidade de promover cuidados mais especializados e ajustados aos idosos.   Os resultados apontam para um crescente envolvimento e participação dos animadores socioculturais nas dinâmicas institucionais das empresas do setor, de instituições do setor público e de instituições privadas e de solidariedade social, assentes em estratégias de envelhecimento ativo e, por outro, para a crescente preocupação de atenderem à crescente diversidade e complexidade dos desafios que se colocam no futuro, com novas metodologias e estratégias que visam a promoção de um envelhecimento mais ativo e de maior qualidade. Cerca de 3/4 (76,7%) dos inquiridos atribuem muita importância às atividades animação sociocultural na 3ª idade, encarando-as como fulcrais para a criação de um quotidiano com melhor qualidade de vida do idoso. A larga maioria dos técnicos de animação sociocultural inquiridos sublinha mesmo, como muito importante a oferta de serviços diferenciados e especializados de animação, enquanto veículo de promoção empresarial/institucional.   Através da análise dos resultados obtidos na vertente da promoção da autonomia e socialização do idoso, foi possível apurar que os resultados seguem o mesmo padrão das respostas anteriores. O impacto das atividades de animação sociocultural é, de acordo com a opinião veiculada, importante ou muito importante – o que foi indicado por 73.9% dos inquiridos.   Do inquérito resulta também a clara indicação de que há que responder rapidamente a um duplo desafio formativo: por um lado, o de formar mais profissionais de animação sociocultural, tal a sua importância no quadro geral de funcionamento das instituições que cuidam dos idosos; por outro lado, o de, para os profissionais que já se encontram em exercício, o de disponibilizar ofertas formativas especializadas que permitam um acrescento de competências especializadas para melhor dar resposta aos inúmeros desafios, físico-motores, sociais, cognitivos, que afetam os nossos idosos.   Este parece constituir um verdadeiro nó górdio no campo das estratégias de envelhecimento ativo, a requerer a urgente atenção e intervenção das instituições sociais, dos profissionais. Constitui simultaneamente um repto para as empresas e instituições que trabalham no setor: a inevitabilidade em apostarem em cuidados especializados e diferenciados obrigará a repensar estratégias de mercado mais ao nível do apoio domiciliário, apostando em recursos humanos técnicos superiores de animação sociocultural dotados de níveis de qualificação académica e profissional. Trata-se de uma condição sine qua non para uma maior diversidade e qualidade na oferta dos serviços prestados e na melhoria da qualidade de vida no futuro dos nossos idosos e na transformação qualificante das respostas sociais. Portugal enfrenta atualmente uma realidade que tem um crescente impacto social e económico associado à tendência de crescimento da população idosa e das suas necessidades. Com o gradual aumento dos idosos no conjunto da população do país é necessário criar novas condições e redefinir apoios sociais para colmatar as necessidades dos idosos, das famílias e das instituições. Este é um dos problemas fundamentais a que urge dar cabal resposta em Portugal e muito existe ainda para ser feito.   Atualmente, por diversas razões, a maior parte das famílias não tem capacidade para responder aos vários papéis que lhes são impostos no domínio do apoio ao idoso. As instituições sociais têm vindo a desenvolver um papel importante de apoio, mas a falta de recursos financeiros tem vindo a dificultar a sua intervenção. Contudo, a institucionalização do idoso tem sido uma das vias prosseguidas, constituindo, quase sempre, um momento complexo que levanta desafios cada vez mais complexos às famílias e diferentes organizações que operam nesta área.

28-09-2019

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ARCIL quer vender 117 imóveis na Serra da Lousã por 300 mil euros

A Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) pôs à venda um conjunto de 117 propriedades na Serra da Lousã pelo preço base de 300 mil euros, revelou hoje o presidente da instituição.   Em declarações à agência Lusa, Nelson Pina Tiago disse que dos 117 artigos registados em nome da ARCIL, nos lugares Silveira de Baixo, Silveira de Cima e Salgueiro, “a maioria são rústicos”, mas existem também terrenos com pequenas construções ou mesmo antigas casas, no concelho da Lousã, distrito de Coimbra.   Destas, apenas uma, no Salgueiro, foi habitada nos últimos anos, enquanto as restantes estão em ruínas há várias décadas, devido aos incêndios, intempérie e vandalismo, após o êxodo da totalidade dos moradores, que ao longo do século XX emigraram, sobretudo para o Brasil e os Estados Unidos da América, ou se fixaram em Lisboa e no vale da Lousã.   A alienação será efetuada “no estado em que se encontram” os imóveis, de acordo com um edital que a ARCIL publicou nos últimos dias, em três jornais da região – Diário de Coimbra, Diário As Beiras e Trevim – e no semanário Expresso.   “O critério de adjudicação é o da proposta com o valor mais elevado, desde que o mesmo seja superior ao preço base, tendo ficado estabelecido que o critério de desempate para propostas com valores iguais é a data de entrega de cada uma das propostas na sede da ARCIL, sendo dada prioridade àquela que for recebida em primeiro lugar”, informa a associação.   “No caso de haver propostas com valores iguais e nas mesmas circunstâncias temporais, será feito um sorteio”, acrescenta.   O presidente da instituição disse à Lusa que esta “não tem capacidade para investir no local”, como foi planeado, desde os anos 90 do século XX, tendo os dirigentes dessa época chegado a criar o projeto turístico “ARCIL Serra” com tal objetivo.   “Estamos a preparar a intervenção direta no coração da nossa atividade”, em diferentes áreas de apoio aos cidadãos inadaptados da Lousã e alguns concelhos vizinhos, esclareceu Nelson Tiago, ao admitir que a eventual venda dos imóveis venha atenuar o esforço financeiro na construção de duas novas residências.   A instituição particular de solidariedade social (IPSS), constituída após o 25 de Abril de 1974, tem atualmente um orçamento anual na ordem dos cinco milhões de euros e apoia 1.500 utentes, contando com 250 trabalhadores nos seus quadros, a que se juntam prestadores de serviços em diferentes áreas.   “Os utentes foram envelhecendo e temos ainda outros a viver com familiares que também envelheceram. Temos necessidade de espaços com melhores condições”, que tenham capacidade para acolher “mais de 60 residentes”, explicou o dirigente.   A ARCIL decidiu vender “um ativo parado” há mais de 30 anos, numa zona da Serra da Lousã onde se situam cinco lugares agropastoris do concelho integrados na rede turística Aldeias do Xisto: Cerdeira, Candal, Talasnal, Chiqueiro e Casal Novo.   A venda foi autorizada pela assembleia geral da instituição e “fica sempre sujeita à prévia aprovação pelo mesmo órgão”, segundo o edital.   Em 2012, uma lista de projetos privados divulgada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, no âmbito do plano de ação do Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) para o conjunto das Aldeias do Xisto, incluía um empreendimento designado “Recuperação aldeias serranas Silveira de Cima e Silveira de Baixo e posterior rentabilização na área do turismo de montanha”.   Tratava-se de uma iniciativa da ARCIL com um investimento elegível de um milhão de euros, apoiado por fundos europeus, que não chegou a ser concretizado.

01-09-2019

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Requalificação de piscina fluvial na Lousã inclui rede de passadiços

A Câmara da Lousã vai investir 400 mil euros num projeto de modernização do complexo turístico da Senhora da Piedade, que inclui a construção de uma rede de passadiços, informou hoje a autarquia.   O conjunto de passadiços de madeira, com 1.200 metros de extensão, abrange uma ligação do lugar do Cabo do Soito àquela área turística, em plena Serra da Lousã, e um acesso pedonal entre o castelo medieval, monumento nacional recentemente requalificado, e as piscinas naturais da ribeira de São João.   O auto de consignação da empreitada foi assinado na segunda-feira, no edifício dos Paços do Concelho da Lousã, no distrito de Coimbra.   Há dois anos, em comunicado, a autarquia presidida por Luís Antunes anunciou que o Turismo de Portugal tinha aprovado uma candidatura ao programa Valorizar, através das linhas de apoio à Valorização e Qualificação do Destino e apoio à Valorização Turística do Interior, para requalificar e melhorar os acessos da piscina fluvial da Senhora da Piedade.   “A estratégia global da candidatura – e do projeto apresentado – assentou em três pilares essenciais, nomeadamente a melhoria da acessibilidade e das infraestruturas existentes, procurando aumentar a segurança dos visitantes, desde o perímetro urbano da vila até à piscina e sua envolvente, através da construção de passadiços em madeira”, referia a Câmara.   O projeto tem “em conta a reabilitação do património edificado, adaptando-o aos novos usos, melhorando a oferta e a estética dos edifícios e criando uma harmonia” entre estes, segundo a nota divulgada em 12 de setembro de 2017.   A requalificação e conservação do património natural do sítio, “nomeadamente o combate às espécies invasoras, substituindo-as por espécies autóctones”, é outro dos objetivos.   A empresa Carmo Estruturas de Madeiras tem um prazo de 120 dias para executar a empreitada.

01-09-2019

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A Velhice e a Solidão

Idosos vão para centros de dia porque se sentem sozinhos.   Grande parte dos idosos vão para os centros de dia porque se sentem sozinhos, havendo falta de políticas de combate ao isolamento, revelou um estudo que demonstrou que o isolamento é cada vez mais a razão para a sinalização dos idosos.   Em entrevista à agência Lusa, a autora do estudo apontou que há diversas políticas de apoio ao idoso, pensadas especificamente para a sua situação de fragilidade, mas faltam políticas pensadas para o combate ao isolamento.   Durante cinco anos, Inês Santos quis analisar os motivos por detrás das sinalizações de idosos para as instituições sociais e para as diversas respostas sociais, principalmente os centros de dia, já que são a primeira linha de resposta social no apoio aos idosos.    Para tal, entrevistou 67 idosos, além de técnicos de ação social e dirigentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da zona metropolitana de Lisboa.    "Na investigação, um dos dados identificados, e que é salientado, é o facto de grande parte das sinalizações feitas pelos centros de saúde, para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e IPSS, os idosos sinalizados eram maioritariamente por questões de isolamento e não por questões de saúde", revelou.   De acordo com a investigadora, que desenvolveu este estudo no âmbito da sua tese de doutoramento no ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa, continuam a existir sinalizações por questões de saúde ou necessidades económicas, "mas, na verdade, a necessidade de apoio por questões de isolamento está cada vez a aumentar mais".   Aliás, entre os idosos entrevistados, entre 30% a 40% tinham sido sinalizados apenas por questões de isolamento, havendo também casos de idosos sinalizados por estarem sozinhos e terem problemas físicos ou psicológicos, mas nenhum tinha sido sinalizado por falta de meios financeiros.    Inês Santos apontou que as pessoas idosas são cada vez mais autónomas até mais tarde, seja pelo aumento da idade da reforma, pelas condições de vida, pelo aumento da escolaridade, mas também "mais individualistas, mais ligadas ao seu dia-a-dia", olhando pouco para o vizinho do lado.   "Isso está a tornar-se cada vez mais visível e perigoso para aqueles que estão a ficar sozinhos, seja porque a família foi viver para o estrangeiro, os filhos trabalham muito e não conseguem acompanhar as necessidades dos pais, seja por questões económicas em que se torna mais difícil o apoio a estes idosos", ressalvou.   Apontou, por outro lado, que há também cada vez menos relações de vizinhança, o que faz com que o apoio informal que antes existia seja agora menos visível, originando "cada vez mais sinalizações por isolamento".   Na opinião de Inês Santos, deveria haver um olhar mais focado nesta questão para perceber de que forma é possível combater o isolamento, sugerindo que seja feito um trabalho mais preventivo.   "As políticas públicas deveriam ser mais voláteis para conseguirem acompanhar não só um idoso que tem dificuldades físicas, mas também um idoso que tem necessidade de apoio relacional e afetivo", defendeu a investigadora, criticando que as políticas atuais sejam muito viradas para as necessidades económicas do idoso.   Lamentou igualmente que as instituições sociais sejam "muito padronizadas", independentemente das reais necessidades das pessoas que precisam de uma resposta social, e sublinhou que já estão "obsoletas" para o tipo de pessoas que começam agora a ficar idosas e que apresentam condições de vida muito diferentes daquelas que anteriormente procuravam estas respostas sociais.   De acordo com a investigadora falha a ligação entre três grandes eixos de intervenção: técnicos e profissionais, academia e legislador, e defendeu que é na junção destes três que se terá uma visão mais assertiva sobre o problema.   A investigadora destacou também que a falta de políticas públicas contra o isolamento terá consequências tanto para os idosos, como para a comunidade, desde logo porque as instituições irão ficar cada vez mais preenchidas, com menos vagas e menos atenção, por pessoas que poderiam estar fora de uma resposta social.   "Para a comunidade também é grande perda porque estes idosos poderiam ter condições par que eles deixassem de ser um peso social para contribuírem para a comunidade onde estão em vez de estarem condicionados a uma instituição", rematou.

01-09-2019

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Conta Satélite da Economia Social

1. No passado dia 19 de julho, nas instalações do Instituto Nacional de Estatística - INE, foram divulgados os resultados da terceira edição da Conta Satélite da Economia Social, relativa ao ano de 2016.   A disponibilização de informação estatística atualizada destina-se a permitir efetuar uma avaliação da dimensão económica e das principais caraterísticas da Economia Social no nosso país.   2. Em 2016, a Economia Social representava 3,0% (4.819M€) do Valor Acrescentado Bruto (VAB), 5,3% (4.321M€) das remunerações e do emprego total e 6,1% (234.886 ETC - Equivalente a Tempo Completo) do emprego remunerado da economia nacional.   O número total de entidades era de 71.885, e o grupo das Associações com fins altruísticos era o dominante, representando 92,9% do total das entidades, 60,1% do VAB, 61,9% das remunerações e 64,4% do emprego remunerado.   No que respeita às IPSS foram quantificadas 5.622, em linha com as identificadas no estudo da CNIS para igual período, não obstante representarem apenas 7,8% do total das entidades continuam a ter um peso determinante em termos das contas públicas.   Elas contribuíram com 44,2% (2.129M€) para o VAB, 51,5% (2.228M€) para as remunerações e o emprego total e 63,1% (148.287 ETC) para o emprego remunerado - estes dados evidenciam claramente a importância e o peso das IPSS na Economia Social e na Economia Nacional.   3. Esta é a terceira edição da Conta Satélite.   As anteriores referem-se aos anos de 2010 e 2013, o que já nos permite fazer uma breve análise comparativa para nos ajudar a perceber melhor a evolução e o comportamento deste setor por relação à evolução do conjunto da economia.   Em 2016, face a 2013 o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Economia Social aumentou, 14,6%, em termos nominais, enquanto que o crescimento observado no conjunto da economia foi de 8,3%.   O crescimento das remunerações e do emprego total da Economia Social, no mesmo período, foi respetivamente, 8,8% e 8,5%, enquanto que o do total da economia foi de 7,3% e 5,8%, respetivamente.   O número total de entidades da Economia Social continua a crescer: 71.885 (2016) contra 61.286 (2013), taxa de crescimento de 17,2%.    No que respeita às IPSS também têm crescido mas de forma menos acentuada: 5.622 (2016) contra 5584 (2013) e 5022 (2010).     Importa mais uma vez evidenciar o comportamento da Economia Social em 2013, em plena crise económica e financeira, onde se registou um crescimento de 10,6% do número de entidades 61.268 (em 2013) contra 55.383 (2010) e do seu peso no emprego total (5,2%) e no emprego remunerado (6%) na economia nacional, além de um aumento da remuneração média por trabalhador face à média nacional, em comparação com os resultados apurados na Conta Satélite da Economia Social com dados de 2010.   O contributo da economia social para a criação de riqueza (VAB) nacional, manteve-se estável o que significa, atendendo à redução do VAB nacional, que registou neste período, em termos relativos, um ligeiro acréscimo.   Mais uma vez os resultados da Conta Satélite da Economia Social demonstram, de forma inequívoca, que as entidades que dão o primado às pessoas que se regem designadamente, por princípios de solidariedade, de autonomia e que afetam os excedentes à economia social, são absolutamente essenciais para o funcionamento da economia nacional e para o bem estar e a coesão social do pais.   Lino Maia

01-09-2019

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Obras prosseguem a bom ritmo

Possuir um espaço próprio, novo, moderno e funcional foi sempre um sonho da Associação.   Tiveram reinício, no passado dia 15 de outubro de 2018, as obras no Outeiro, Vilarinho.   Estas obras - 2ª fase -, é o culminar de um demorado e penoso processo, tendo sempre como principal objetivo a conclusão da construção de raiz do Centro Social para dar resposta às suas diversas valências já existentes no âmbito do apoio social que presta em todo o concelho da Lousã e muito principalmente a criação de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosos (ERPI), com a capacidade para 39 residentes, Centro de Dia para 40 Utentes e Serviço de Apoio Domiciliário para 60 Utentes.   Prevendo-se, não havendo nenhum contratempo até lá, que para maio de 2020, o Centro Social da ADIC seja uma realidade.   O novo Centro Social representará uma enormíssima mais-valia social para todos aqueles que já necessitam ou porventura venham a necessitar de apoio, designadamente na vertente de equipamento residencial para idosos, uma vez que, atualmente, são obrigados a procurar fora e longe da sua terra o apoio para as suas necessidades, carências e problemas.   O projeto da ADIC pretende ir de encontro às necessidades dos idosos em maior risco de perda de independência e autonomia que necessitam de um acompanhamento permanente, já que com as novas dinâmicas económicas e sociais, os idosos deixaram de ter a família como retaguarda para o seu cuidado.   No desenvolvimento da sua atividade, a Associação de Defesa do Idoso e da Criança de Vilarinho, Lousã mantém relações privilegiadas com diversas entidades do concelho, além disso, a Associação detém acordos de Cooperação com o Instituto de Segurança Social para as respostas sociais de Centro de Dia, Apoio Domiciliário, Jardim de Infância e Cantinas Sociais.   Acompanhe AQUI, em imagens, o desenrolar das obras.       A Direção

26-05-2019

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Formação sobre “Ética e valores no desporto no contexto do treinador” na Lousã

A Câmara Municipal da Lousã vai organizar, no dia 8 de junho (sábado), entre as 18h e as 21h, no auditório do Museu Prof. Álvaro Viana de Lemos, uma ação de formação intitulada “Ética e valores no desporto no contexto do treinador”.   A referida formação será promovida em parceria com o Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED) e o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e destina-se a Professores de Educação Física, Técnicos de Desporto, Treinadores, Monitores, Dirigentes Desportivos e demais interessados.   Esta ação tem como objetivos promover uma reflexão sobre a ética desportiva e a importância pedagógica dos valores no desporto e, também, fornecer ferramentas pedagógicas ao treinador para operacionalizar a didática dos valores e da ética em ambiente de treino.   De destacar que os treinadores que participarem terão a formação acreditada para a sua formação contínua no âmbito da renovação dos Títulos Profissionais de Treinador de Desporto e Técnico de Exercício Físico.   A formação será ministrada por José Carlos Novais Lima, Professor Universitário, Mestre em Ciências da Educação e Coordenador do Plano Nacional de Ética no Desporto desde o ano 2012.   As inscrições são gratuitas podendo ser realizadas até ao dia 7 de junho (sexta-feira) no Sector de Desporto e Tempos Livres da Câmara Municipal da Lousã e/ou através do email sector.desporto@cm-lousa.pt ou telefone (239 993 372).

26-05-2019

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