As Instituições Particulares de Solidariedade Social querem saber como será feita a consignação de 0,5% do IRS, caso a declaração deixe de ser preenchida pelos trabalhadores dependentes. O Governo quer que, já a partir do próximo ano, o IRS dos trabalhadores por conta de outrem e pensionistas seja entregue automaticamente, o que faz com que estas pessoas não precisem de entregar a declaração. VAI SER POSSÍVEL RENOVAR A CARTA DE CONDUÇÃO SEM SAIR DE CASA Entretanto, a Associação Todos com a Esclerose Múltipla questionou o Governo sobre como vai ser feita a consignação de 0,5% do IRS a favor de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com o fim da obrigatoriedade de os trabalhadores dependentes entregarem a declaração, alertando que esta medida será "péssima" para estas instituições. Questionado sobre esta medida do Governo, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) adiantou à Lusa que ainda esta quinta-feira vai procurar saber, junto do Ministério das Finanças, as reais repercussões da medida, de modo a ainda haver tempo de acautelar o processo de consignação de 0,5% do IRS. "Julgo que processo ainda não está fechado e julgo que ainda haverá possibilidades de acautelar isso", frisou o padre Lino Maia. Apontou, por outro lado, que "é preocupante" as IPSS poderem ficar sem esta verba, apontando que estão em causa instituições que "vivem com imensas dificuldades". "Tudo o que seja solidariedade e a envolvência da comunidade, é muito importante", defendeu o responsável. De acordo com Lino Maia ainda não são conhecidos os valores da consignação relativos ao ano de 2015, mas admitiu que, no global, possam ser entre 100 mil a 150 mil euros, distribuídos por todas as IPSS. "Isto representa por cada instituição, em média nas 3 mil, uns seis mil euros por ano. É pouco, mas para quem vive sempre no fio da navalha, representa alguma coisa", apontou. No entanto, para Lino Maia, mais importante do que o valor quantitativo é o valor da envolvência da comunidade, já que a consignação implica que cada contribuinte defina a instituição à qual quer dar 0,5% do IRS. "É importante que todas as pessoas sintam que estas instituições, que prestam um serviço público, são importantes e não vivem sem a envolvência da comunidade. A contribuição de todos torna-as mais universais, mais prestadoras de serviços a todos, privilegiando os mais carenciados", defendeu.
20-05-2016
As Instituições Particulares de Solidariedade Social querem saber como será feita a consignação de 0,5% do IRS, caso a declaração deixe de ser preenchida pelos trabalhadores dependentes. O Governo quer que, já a partir do próximo ano, o IRS dos trabalhadores por conta de outrem e pensionistas seja entregue automaticamente, o que faz com que estas pessoas não precisem de entregar a declaração. VAI SER POSSÍVEL RENOVAR A CARTA DE CONDUÇÃO SEM SAIR DE CASA Entretanto, a Associação Todos com a Esclerose Múltipla questionou o Governo sobre como vai ser feita a consignação de 0,5% do IRS a favor de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com o fim da obrigatoriedade de os trabalhadores dependentes entregarem a declaração, alertando que esta medida será "péssima" para estas instituições. Questionado sobre esta medida do Governo, o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) adiantou à Lusa que ainda esta quinta-feira vai procurar saber, junto do Ministério das Finanças, as reais repercussões da medida, de modo a ainda haver tempo de acautelar o processo de consignação de 0,5% do IRS. "Julgo que processo ainda não está fechado e julgo que ainda haverá possibilidades de acautelar isso", frisou o padre Lino Maia. Apontou, por outro lado, que "é preocupante" as IPSS poderem ficar sem esta verba, apontando que estão em causa instituições que "vivem com imensas dificuldades". "Tudo o que seja solidariedade e a envolvência da comunidade, é muito importante", defendeu o responsável. De acordo com Lino Maia ainda não são conhecidos os valores da consignação relativos ao ano de 2015, mas admitiu que, no global, possam ser entre 100 mil a 150 mil euros, distribuídos por todas as IPSS. "Isto representa por cada instituição, em média nas 3 mil, uns seis mil euros por ano. É pouco, mas para quem vive sempre no fio da navalha, representa alguma coisa", apontou. No entanto, para Lino Maia, mais importante do que o valor quantitativo é o valor da envolvência da comunidade, já que a consignação implica que cada contribuinte defina a instituição à qual quer dar 0,5% do IRS. "É importante que todas as pessoas sintam que estas instituições, que prestam um serviço público, são importantes e não vivem sem a envolvência da comunidade. A contribuição de todos torna-as mais universais, mais prestadoras de serviços a todos, privilegiando os mais carenciados", defendeu.
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